quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Fumo e futebol não combinam

Passagem do oxigênio é prejudicada por nicotina.
Todos os avanços da medicina esportiva, que vieram para beneficiar os jogadores, preparando-os melhor para as cada vez maiores exigências físicas do futebol, podem ser prejudicadas pelo simples hábito de fumar. Fumo e futebol não combinam.
Uma das principais preocupações dos médicos e preparadores físicos deve ser conscientizar os jogadores sobre os prejuízos do fumo. Tal atribuição entra no novo modelo de relação entre o departamento médico e o jogador.
Tornou-se comum os profissionais da área instruírem os jogadores a se cuidarem fora do campo. Muitos atletas, por conta própria, seguem as orientações e realizam tratamentos independentes, facilitando o trabalho da comissão técnica. Presença de oxigênio A objeção ao cigarro entra neste contexto. O fumo é prejudicial por produzir nicotina e outras centenas (até milhares, segundo alguns especialistas) de substâncias tóxicas.
Estas se alojam no brônquio principal e nos outros dois brônquios do organismo, além de penetrarem nos bronquíolos. Os brônquios são canais que levam o oxigênio para dentro dos pulmões. Os bronquíolos são subdivisões dos brônquios. A presença dessas substâncias provoca estreitamento (constricção) dos brônquios e bronquíolos, muito em função da secreção (muco) produzida. Com isso, a PO2 tende a diminuir para abaixo dos 90 mm de mercúrio, medida referência para uma situação normal.
A PO2 é a pressão de oxigênio dentro dos brônquios que possibilita a sua ida para o sangue, abastecendo a hemoglobina. Com isso, o oxigênio é transportado para as células, gerando a energia necessária para o organismo. Uma pressão menor diminui o transporte de oxigênio. Isso é altamente prejudicial, ainda mais para atletas, cujo desgaste exige cada vez mais reposição de oxigênio. Rendimento maior O coração também é uma região que pode ser bastante afetada pelo fumo.
Atletas mais jovens podem até mesmo ter um enfarte por falta de oxigênio no músculo. Em longo prazo o fumo pode causar insuficiência coronariana, produzindo isquemia e necrose do músculo, prejudicando a irrigação da artéria.
Em geral, jogadores mais jovens que fumam conseguem obter um rendimento suficiente para agüentar a intensidade das partidas. Mas os efeitos do fumo não foram atenuados. Apenas estão em fase inicial e, no futuro, provavelmente afetarão o desempenho dos mesmos.
Sem contar que, sem os efeitos do fumo, o rendimento imediato seria ainda maior.

Fonte: www.cidadedofutebol.com.br

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